Localização: (desconhecida)
Aparência: pele marrom-claro, cabelos entre o castanho e o preto, ondulados ou cacheados, e olhos castanhos.
Poderes conhecidos: controle, manipular fios da vida.
Cultura: os tairi’alen abandonaram suas raízes militares e se tornaram um povo de fazendeiros, com uma sociedade extremamente comunitária e focada no bem estar de todos. Não têm nenhum tipo de governo centralizado, mas sim conselhos formados pelos anciões das comunidades locais.
História
Desde a guerra contra os satianos, na época de Dane’en Táiran, as histórias sobre os tairi’alen eram conhecidas. Eles eram os monstros do exército de Táiran. Aqueles que eram enviados para as batalhas impossíveis, porque ninguém era capaz de pará-los. Eram guerreiros que conseguiam matar sem um toque, apenas sentido a força da vida de alguém.
Os tairi’alen eram apenas os guerreiros desse povo. Eles tinham outro nome para si, mas isso foi perdido com o tempo – ou talvez tenham escolhido deixar que os outros se esquecessem.
Mas o poder dos tairi’alen tinha um preço alto, porque a cada vez que um guerreiro quebrava os fios da vida de alguém, seus próprios fios eram enfraquecidos. Para garantir que cada missão não fosse uma sentença de morte, eles tinham suas âncoras: pessoas com quem eram ligados e que lhes dariam sua força para sustentar os fios da sua vida enquanto lutavam.
Durante a Grande Guerra, os tairi’alen eram apenas isto. Sua única identidade era a guerra e os mais novos entre eles não conheciam nada além disso. Foi decidido que, enquanto os tairi’alen continuavam a lutar, uma parte dos civis começaria a construção de uma nova colônia. Quando a guerra acabasse, eles recuariam. Queriam uma chance de ter outra vida, sem sempre serem convocados assim que um novo conflito começasse.
Eles não tiveram a chance de recuar como queriam. Os airenis destruíram a base civil onde a maioria das âncoras estava. Os tairi’alen que lutaram naquele dia sabiam que seria sua última batalha, porque não teriam ninguém que os mantivesse vivos – mas lutariam, porque faziam questão de vingar todos os que haviam sido mortos em um ataque que ia contra todas as regras de honra.
Os poucos sobreviventes desse povo, todos civis, recuaram para a colônia que estava sendo construída. Com a ajuda da Ordem dos Guardiões, eles criaram proteções que garantiam que ninguém os encontraria e a localização da colônia foi retirada de todos os mapas.